Como diferenciar a ansiedade comum de um transtorno?
Você sabia que nem sempre a ansiedade é comum, e que na verdade pode ser sinal de um transtorno?
Pesquisas indicam que o Brasil é o país com maior número de pessoas com ansiedade.
Considerando que o país ocupa o topo desse ranking nada agradável, conhecer o tema é de suma importância para todos.
Todos conhecem alguém ansioso, e muitas vezes não se sabe como lidar com a situação.
Neste texto, falaremos um pouco sobre as diferenças entre a ansiedade comum e a ansiedade fruto de um transtorno.
Portanto, continue lendo e saiba mais sobre o assunto.
Mas o que seria ansiedade comum?
Esta se traduz nas preocupações normais, cotidianas, de qualquer indivíduo.
O sentimento de ansiedade, em si, é totalmente natural e até mesmo necessário.
Por exemplo, a preocupação diante de uma prova que se aproxima, o anseio diante de um evento importante da sua vida, ou a espera constante da visita de um parente que há muito não se vê, são exemplos de ansiedade comum.
É normal se sentir ansioso em inúmeras situações da vida.
O problema nasce quando a ansiedade atinge níveis superiores ao problema que a origina.
Ou seja, quando a preocupação decorrente de um determinado problema é maior do que deveria ser, possivelmente não se falará de uma ansiedade comum, mas sim patológica.
No mesmo sentido, se a preocupação surge sem motivo justificável ou aparente, poderá ser sinal de que não há normalidade no quadro.
E se for transtorno, como a ansiedade se manifesta?
Como citamos acima, se a ansiedade extrapola os limites do problema enfrentado, poderá ser o caso de um transtorno.
A esta se dá o nome de ansiedade patológica.
Destacamos que a manifestação poderá se dar através de patologias diversas.
As mais comuns são o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), o Estresse Pós-traumático e o Transtorno de Pânico.
Existem, ainda, outras fobias que podem resultar na ansiedade do indivíduo.
Ou seja, a patologia pode se originar de múltiplos fatores.
Alguns dos sintomas mais comuns da pessoa ansiosa são preocupação excessiva, medo injustificado, crises de pânico, falta de ar, nervosismo, dores musculares, dentre outros.
Vale destacar que a ansiedade pode ter natureza genética ou natureza ambiental, ou, ainda, a soma das duas.
Mas como diferenciar de fato os dois tipos de ansiedade?
O primeiro passo é analisar se a ansiedade é desproporcional à situação enfrentada pelo indivíduo.
Ainda, verificar se as preocupações surgem sem motivo justificável.
Assim, é preciso apurar primeiramente os sinais de desproporcionalidade e desnecessidade dos anseios.
Se a família ou o próprio indivíduo constatar sintomas de ansiedade patológica, decorrente de transtorno, o próximo passo é buscar a ajuda de um profissional.
Um profissional médico psiquiatra poderá investigar as causas da ansiedade e confirmar se há de fato um transtorno.
Assim, poderão ser descobertas outras patologias que possivelmente estejam atreladas.
Quanto antes se buscar ajuda médica, maiores são as chances de boa resposta aos tratamentos disponíveis.
Sendo assim, busque ajuda de um profissional psiquiatra, pois um profissional especializado poderá dar um diagnóstico definitivo.
Entre em contato e saiba mais sobre como agir em caso de suspeita ou de confirmação de ansiedade proveniente de transtornos.